quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BADERNA ORGANIZADA



Moradores retirados de prédio no centro de SP montam barraca na região

As cerca de 230 famílias que estão sendo despejadas de um edifício no centro de São Paulo, durante cumprimento de reintegração de posse nesta quinta-feira, 2, estão montando barracas na região, segundo o presidente do movimento Frente de Luta por Moradia, Osmar Borges. "As famílias saíram do prédio e agora entram individualmente com oficial de justiça para fazer o arrolamento dos bens para dar início a retirada", explica Osmar. Segundo ele, um outro grupo de moradores começa a montar barracas próximo ao prédio, na Avenida São João, em frente à Galeria Olido. "As famílias vão ficar acampadas ali até a prefeitura apresentar uma solução aos moradores", afirma Osmar. "Representantes da prefeitura só vieram aqui e fizeram o cadastro", explica. A reintegração que estava marcada para o último dia 13 de janeiro foi prorrogada em 20 dias, porque, segundo o movimento, a representante da Secretaria Municipal de Habitação informou que a Prefeitura não faria o atendimento imediato às famílias que seriam desalojadas com o cumprimento da liminar de reintegração de posse. De acordo com Osmar, os moradores sem-teto podem invadir a área na Rua dos Protestantes, no coração da cracolândia, que pode ser doada ao Instituto Lula. O movimento Frente de Luta por Moradia, segundo o presidente, já enviou um comunicado ao prefeito Gilberto Kassab protestando contra a oferta de doação do terreno para o Instituto, anunciado nesta quarta-feira, 1. "O movimento pede para que o prefeito faça a doação para os moradores e não para o Lula. É injusto anunciar essa doação. Tantas famílias estão lutando para ter um teto e na véspera da reintegração de posse ele anuncia que vai doar para o Lula. Este anúncio foi para fazer marketing político", finaliza. Segundo Osmar, se a doação for realmente oficializada, os sem-teto devem ocupar o terreno. (O estadão 02.02.2012).

Essa história de invasões de imóveis e reintegrações já está se tornando uma zona. Os invasores se acham no direito de ter um teto e utilizam meios ilícitos. Quando há reintegração de posse, saem dos imóveis e procuram outros para invadirem, ou seja, essa novela nunca terá fim. O mais estranho de toda essa história é que em cidades com governo petista não há esse tipo de baderna! 


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