O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados rejeitou, no último dia 28 de setembro, o relatório de Fernando Francischini (PSDB-PR), que pediu a abertura de processo contra o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), por indícios "incompatíveis com o decoro parlamentar". Com isso o pedido foi arquivado. Olhem só a ficha corrida do meliante: Valdemar Costa Neto é apontado como envolvido no suposto esquema de super faturamento de obras, tráfico de influência e cobrança de propina no Ministério dos Transportes, comandado pelo PR. Além disso, ele também estaria envolvido em um esquema de cobrança de propina para a exploração da Feira da Madrugada, localizada em terreno da extinta Rede Ferroviária Federal na capital paulista. Um dos principais réus do mensalão teve de renunciar ao mandato em 2006, para não ser cassado. Em seu discurso de renúncia, o então presidente do PL confirmou que recebeu dinheiro irregular do PT, mas alegou que foi usado em despesas de campanha.
A grande verdade é que os borra-botas do Congresso rejeitaram o tal relatório por medo de Valdemar se transformar numa espécie de novo "homem-bomba", pois o deputado tem toda a memória das negociações com o PT nas eleições de 2002 e 2006, quando o ex-presidente Lula foi candidato, e em 2010, quando a presidente Dilma Rousseff foi eleita.
É contra a minha vontade, mas sou obrigado a tirar o chapéu para este cabra macho!
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